Hoje, dia 14 de julho, data em que "La Marseillaise" é adotado como Hino da França (não só isso).
Recomendo ouvir durante a leitura!
Eu adoro essa música, aprendi no ensino médio (obrigada professora Clarisse).
Claude Joseph Rouget de Lisle, na noite do dia 25 para o dia 26 de abril de 1792 compõe um hino de guerra para incentivar a bravura das tropas francesas em plena guerra contra a Aústria. Nessa época, Claude fazia parte de um batalhão em Estrasburgo, nome bastante significativo: os filhos da pátria.
O Hino recebeu título nacional dia 14 de Julho de 1795.
Foi proibida durante o Império (Gato de Botas) e a Restauração, a Marselhesa volta à tona durante a Revolução de 1830.Foi reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto, Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.
Em 1887, uma comissão formada por músicos profissionais recebeu a tarefa de determinar uma versão oficial do hino, readaptando sua melodia e harmonia. Hoje, é uma adaptação da versão de 1887, fiel à original, porém com ritmo mais lento, que é tocada nas cerimônias oficiais.
Autor da letra e música "Chant de guerre pour l'armée du Rhin", que se tornou hino da França mudando para " La Marseillaise".
Foi oficial do exército francês em Estrasburgo.
★ 10 de Maio de 1760
† 26 de Junho de 1836
Outros anos e ocasiões:
14 de Julho de 1789 - os Estados Generais que foram convocados na Primavera de 1789 são transformados em assembleia nacional constituinte e reina uma grande agitação em Paris, a causa direta dessa primeira insurreição do povo de Paris será o reenvio de Necker, ministro popular, para Louis XVI. Na manhã de 14 de Julho, o povo de Paris pega em armas nos Invalides e dirige-se à velha fortaleza real da Bastilha, enfrenta um tiroteio sangrento, libertando os prisioneiros fechados. Segue-se a capitulação do rei: ele volta a chamar Necker e reconhece as novas autoridades parisienses: o Presidente da câmara de Bailly e o comandante da guarda nacional, La Fayette.
14 de Julho de 1790 - A demolição da fortaleza da Bastilha e 260.000 Parisienses, assim como o rei, a rainha e os responsáveis de todos os departamentos celebram nos Campos de Março o primeiro aniversário da tomada da Bastilha. É a Festa da Federação, que consagra o sucesso efémero da monarquia constitucional.
14 de Julho de 1880 - A celebração de 14 Julho é abandonada até que, na III República, pela lei de 6 de Julho de 1880, o 14 de Julho seja proclamado festa nacional. De modo a testemunhar o reerguer da França depois da derrota de 1870, destaca-se, então, o caráter patriota e militar da festa que se celebra, no dia 13 à noite, com uma retraite aux flambeaux (desfile de luzes). No dia seguinte, os sinos das igrejas anunciam o desfile militar. Bailes e fogo de artifício encerram o dia. Deste modo, desde 1880, o 14 de Julho é oficialmente a Festa nacional Francesa e simboliza para os franceses o fim da monarquia absoluta e o início da República.
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