No "você conhece?" de hoje é sobre um lugar da cidade do Rio de Janeiro, que foi descoberto em 1502 por navegadores portugueses, e onde os índios Temiminós eram os habitantes na época, chamada de "Ilha de Paranapuã", termo que significa "colina do mar"(paranã: mar; apuã: colina), sendo também chamada de "Ilha dos Maracajás".
Seu nome atual é: "Ilha do Governador", que surgiu a partir de 05 de setembro de 1567 quando o Governador-geral Mem de Sá doou ao seu sobrinho Salvador de Sá mais da metade do território, se tornando o Governador da Ilha.
Lugar onde Salvador de Sá (a Ilha do Governador) transformou-a em uma fazenda com plantações de cana-de-açúcar, engenho para produção de açúcar, que era exportado para a Europa dos séculos 16 ao século 18.
Para falar mais sobre a História da Ilha do Governador, não podemos deixar de mencionar sobre o período em que os franceses invadiram este território que ganhou o nome de França Antártica (de 1555 a 1560) como uma colônia - que é um território ocupado e administrado por um grupo de indivíduos de poder militar ou representantes do governo de um país a que esse território não pertencia - até o restante dos franceses serem derrotados pelos portugueses.
Tudo começou em 1554, quando o francês Nicolas Durand de Villegagnon visitou secretamente a região costeira do Brasil, em Cabo Frio, lugar onde geralmente os franceses praticavam o escambo. Obteve informações sobre os portugueses, com o intuito de preparar uma expedição e estabelecer uma colônia francesa, o local seria na Baía de Guanabara, e este projeto era para tornar o território uma base militar e naval, para que a França pudesse estabelecer controle com as índias, e também para dar moradias aos protestantes franceses, que eram perseguidos - por motivos religiosos.
Em 1559 o Governador-geral Mem de Sá recebe ordens da Coroa Portuguesa para que expulsassem os franceses, com isso, Mem de Sá manda um ultimato aos franceses e não sendo atendido, resultou na invasão e domínio do território. Muitos franceses fugiram entrando nas matas e continuaram o comércio com os nativos.
Estátua de um gato-maracajá (um dos primeiros nomes conhecidos da ilha), construída em 1920 na Praia da Guanabara.
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