terça-feira, 22 de março de 2016

Conheça um pouco sobre a Monarquia

Quando começo a falar sobre a Monarquia muita gente demonstra um certo preconceito, fala que é retrocesso. Compreendo tal pensamento, já que na minha infância discordava sobre uma única pessoa governar um país até a sua morte e pensei muito errado sobre esta questão.

Nunca concordei e nunca vi nada de bom na República, com o passar dos anos (conhecendo mais e mais sobre a Monarquia) fui estudando sobre o funcionamento e sobre a História REAL dos tempos da nossa Monarquia Parlamentar e o "processo" da Proclamação da República.

Por que sempre que falam "Monarquia é retrocesso" eu considero uma falácia das grandes?

Porque só de comparar a Monarquia com a República já noto que isso mexe muito com a cabeça das pessoas. Retrocesso é ficar de 4 em 4 anos mudando de governante, sabendo que a pessoa só está lá pelo dinheiro dos cidadãos e não por oferecer serviços ao país. O Monarca pensa nas gerações, pensa no melhor para o país, todas as províncias, seja lá qual seja o setor (educação, saúde, segurança). Na Monarquia acontece a reciprocidade, o povo dá e tem um retorno excelente.

Como aconteceu a Proclamação da República?

Eu já fiz várias postagens sobre este assunto, mas resumindo bem (juro que tentei rs): a Proclamação da República foi um golpe feito pelos republicanos (a maioria positivista), que sempre usaram a desculpa que o país tinha que ser democrático e como sempre falo: Não confunda democracia com República. Uma Monarquia pode ser muito democrática do que uma República. Para aqueles que não entendem do assunto até acham isso bizarro.

Enfim, os republicanos expulsaram a família real antes do povo saber o que tinha acontecido. Até porque a República (desde nunca) zela tanto pela democracia que o povo nem sabia o que estava acontecendo durante o ato da proclamação.

Deodoro da Fonseca, o proclamador, era amigo do Imperador. Fez tal coisa por causa de uma rivalidade, por causa de mulher, até porque ele mesmo era contra a República, dizendo que nunca daria certo. E deu? Claro que não!

Se o Brasil voltasse a ser uma Monarquia, quem seria o Monarca?

[O texto abaixo foi retirado do site "Casal Imperial do Brasil"]

Dom Luiz de Orleans e Bragança - atual Chefe da Casa Imperial do Brasil. Nascido em Mandelieu (França) em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, na Capela do Mas-Saint-Louis, vila de sua Avó a Princesa D. Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança, e registrado no Consulado Geral do Brasil em Paris


Com a deflagração, em 1939, da Segunda Guerra Mundial, a Família Imperial ficou retida na França e impedida de transferir-se para o Brasil. Só após o término do conflito pôde Dom Luiz, então menino de sete anos, ver pela primeira vez a sua terra

Dom Luiz vem presidindo regularmente congressos e eventos de monarquistas realizados em diversas regiões do País, impressionando sempre seus auditórios pela profundidade, clareza e palpitação dos conceitos que emite.

Fez os estudos secundários em parte no Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio da Companhia de Jesus. Cursou depois o Colégio Universitário, em Paris, e foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química.

Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos, assim como no contato com a realidade viva da nação.

Por que a família real desapareceu?

Não desapareceu, a família foi banida do próprio país de origem (devido ao medo que os republicanos tinham da população ser contra, o que é óbvio que aconteceria, só que o povo só soube quando a família não estava mais no continente. "DEMOCRACIA"). A lei de 21 de dezembro de 1889 - que deixa claro a expulsão da família real do Brasil e ainda proibindo de terem algum imóvel no país.

O decreto ainda concedia 5 mil contos para que o imperador se instalasse no exterior. Em 8 de janeiro de 1890, Dom Pedro II rejeitou a ajuda, o que contrariou o governo provisório, que estabeleceu então outro decreto, mantendo o banimento, a proibição de possuir imóveis e o prazo para liquidação dos que possuía, mas revogando a ajuda antes concedida.

Confira a lei de expulsão
Confira a lei de revogação da expulsão



Gostou? Compartilhe nas redes sociais!
Não gostou? Também compartilhe! rs
Tem algum assunto que queira saber? (opinião, culinária e/ou História)
Mande um email para digoquefrito@gmail.com
Até mais, pessoal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário