quarta-feira, 18 de maio de 2016

Uma geração escrava de seu compromisso profissional.

Olá pessoal, tudo bem?
O texto de hoje é sobre um assunto que pensei essa semana: sobre o futuro profissional (para alguns, o atual). Aquela famosa pergunta: o que você quer ser quando crescer?

Muitos respondem: Astronauta, médica, veterinária, arquiteto, engenheiro, dentista. Não é mesmo? Só que aquela pessoa que disse que queria muito ter uma dessas profissões citadas (ou não) por AMOR, acaba muitas vezes escolhendo por necessidade ou influências (familiares ou sociais).

"Ah, você vai fazer serviço social?! Credo, vai morrer de fome!"
"Você vai ser veterinário?! Limpar bosta de cavalo ou baba de animal doente... aff"
"Cuidado, arquiteto é uma profissão para pessoas inteligentes"
"Rapaz, pés no chão, que você nunca será um astronauta"
"Você quer ser professor? Credo, vai morrer de fome e ainda levar rasteira de aluno".

Sempre, SEMPRE, tem gente na nossa vida que chega e tenta te rebaixar, não é mesmo? Claro que não falo só apenas dos comentários RIDÍCULOS que essas pessoas fazem, assim como também das pessoas que escolhem uma determinada profissão em função da grana que vai receber.

Por que no Brasil muita gente trabalha com o que não gosta? (tendo feito faculdade ou não)

Muitas vezes (como já falei acima) é em função do dinheiro. Muita gente sabe que o Brasil está sendo um país muito caro para se viver. Se você quer viver bem, terá que trabalhar para ganhar mais, nem que seja fazendo algo que odeia. E também tem aquelas pessoas que trabalham por falta de opção, estudo e interesse.

É evidente que quando uma pessoa trabalha com o que ela gosta, ela é mais feliz, produz mais e não tem alvoroço nenhum em questão de aflições em cometer algum erro no trabalho, porque o prazer em trabalhar com o que gosta faz com que você saiba de cor e salteado como as coisas funcionam. Ao contrário daquele que não gosta do que faz, sempre tem receio do que faz, muitas vezes não faz direito, faz de qualquer jeito e nem liga para o que as pessoas vão achar (não liga se não vão elogiar seus serviços).

Muitas pessoas deveriam parar para pensar que trabalhar com o que gosta é muito mais gostoso. Um exemplo único disso: você poder acordar e dizer "Ah, segunda feira, vamos com tudo!". (não precisa imagina o acordar que nem naqueles comerciais de margarina rs), levantar com força e ânimo porque você irá para determinado lugar porque você é apaixonado pelo o que faz, independente se no ambiente de trabalho tenha gente que faz fofoca ou baderna, o que importa em relação a esse sentimento é sobre o que você faz pelo país e por você mesmo.

O que eu mais vejo são pessoas que reclamam das segundas feiras. Não entendo muito isso, sério! Já trabalhei em duas empresas totalmente diferentes, áreas diferentes e sempre que domingo acabava eu ficava no mesmo que os outros dias. Meu primeiro emprego era com algo que eu SOU APAIXONADA em fazer (mediação em museu), acordava nas segundas feiras na maior paz, tranquilidade (fora que nesse emprego trabalhava alguns domingo). Já no segundo não era tão animado assim porque não era bem algo que eu achei que fosse, mas eu dei o máximo de mim.

O brasileiro em si, só vai crescer quando ele parar com essa infantilidade e baboseira de que "aff, odeio segunda feira" ou "Amanhã é segunda, que saco!". Precisamos agradecer mais, por termos emprego (eu não, no momento), colocando comida em casa, pagando contas, fazendo o que gosta com todo o prazer. Caso você não tenha/sinta o último item, é bom rever seus conceitos e prioridades. Afinal, trabalhar com o que AMAMOS é muito mais gostoso.

Ah, e vale lembrar, que muita gente que gosta do que você faz, precisa de um emprego e não tem. Então, agradeça e valorize isso!

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